quinta-feira, dezembro 06, 2007

CIMEIRA EUROPA- ÁFRICA

Vai acontecer dentro em breve. Com Mugabe, óbviamente, o que como princípio não é saudável.
A globalização tem destas coisas. Entendimentos com base estritamente económica, pondo o humanismo de lado. Aliás, falar em humanismo hoje em dia, faz de nós gente obsoleta, retrograda, parada no tempo. Felizmente, tenho a certeza de que com o tempo, a humanidade voltará aos carris. Vai é demorar muito tempo e entretanto gerar problemas sociais tremendos e agudizar os já existentes.
Esta cimeira, começa mal, vai correr mal e terminar pior.
Na agenda préviamente anunciada, não há espaço aparentemente para uma única palavra sobre o drama do Darfur. Provávelmente porque aquela região do globo não tem nada de interessante do ponto de vista económico.
Convida-se Marrocos que não pertence à Organização de Estados Africanos, mas não se convida a República Árabe Sarauhi, que por acaso pertence. Escuso de invocar as possíveis razões para isso.
Vamos ter cá o actual dono do Zimbabwe, mas aposto que ninguém comentará o que se passa naquele país.
Quando se fala em economia, petróleo, recursos naturais, etc, que se lixe o humanismo.
Vai correr mal, ainda que no fim digam que foi um sucesso.
Fiquem bem.

GED

4 comentários:

msampayo disse...

"não há espaço aparentemente para uma única palavra sobre o drama do Darfur" nem, acrescento eu,uma palavra sobre a ausência de eleições em Angola...
Um abraço
Manel

kambuta disse...

Henrique, esperavas outra coisa? A escola cientológica (eufemismo dos EUA) em que a hipocrisia se eleva à potência maxima está a dar frutos mesmo em África, o que sinceramente lamento. Um abraço.

GED disse...

Manel, não era necessário. Pensei que me conhecias melhor que isso. Apenas referi os casos extremos

Kambuta, é o mundo em que vivemos. Talvez devessemos colocar a ideia de mudar de planeta.

Um abraço aos dois
GED

msampayo disse...

Meu caro, eu sei que quiseste mencionar apenas os casos extremos. E sei também que prezas, e muito, a democracia. Conheco-te bem, meu caro. O que eu quis sublinhar é que frequentemente, por uma razão ou por outra, se esquece que o governo Angolano não realizou ainda as eleições a que se comprometera após a pacificação. Quem não se esqueceu foi aquela meia dúzia de Angolanos que se manifestou no Parque das Nações exigindo eleições democráticas. É caso para citar: "Há sempre alguém que resiste há sempre / alguém que diz não!"
Um abração
Manel