quarta-feira, janeiro 13, 2010

GRIPE?

A velocidade a que as coisas acontecem, permite-nos ver em retrospectiva.
Numa altura, há pouco tempo atrás, manifestei reticências quanto à necessidade de me vacinar ou a alguém da minha família, contra a famosa gripe A.
Lembro-me que os grandes jornais portugueses e mundiais, os jornais e revistas de média tiragem, os jornais de vão de escada, as televisões "worldwide", desencadearam uma ofensiva digna da guerra das estrelas.
Ministros e afins em todos os países, andaram numa azáfama televisiva muito pouco habitual.
Nós os médicos, fomos apelidados de irresponsáveis e houve mesmo quem me dissesse que eu tinha a obrigação moral de me vacinar e que era um assassino em potência, por aconselhar os meus familiares a não o fazer.
Três meses depois, anda toda a gente a tentar vender o excedente de vacinas ao Burkina Fazo, e a dizer que afinal a pandemia já era. Quanto aos ministros e afins, desapareceram por completo.
E o Parlamento Europeu, prepara-se para abrir um inquérito ao que pode vir a ser a maior fraude do século.
Nesta azáfama geral, em que toda a gente se empenhou, mais uma vez com o nosso dinheiro, parece-me natural virem agora prestar contas.
Quanto é que nos custaram as vacinas? Quanto é que foi gasto em publicidade? Quanto é que foi gasto em desinfectantes, máscaras, toalhas de papel, absentismo, horas de espera nas famosas salas da gripe.
Em Portugal morreram segundo as últimas notícias, 83 pessoas devido a esta gripe.
Morrem muitas mais todos os anos entre o Natal e Ano Novo apesar das campanhas rodoviárias. Nunca vi ninguém preocupar-se com isso e na minha opinião, se fosse gasto o dinheiro que foi gasto agora com a gripe, os resultados seriam visiveis.
Se se vier a confirmar que se tratou de uma fraude e, apenas o facto de já se pensar que foi possível, já nos faz pensar, então os responsáveis e afins (como aquele senhor de barbas que diáriamente nos infernizou a vida com lições de saúde) terão que fazer o inevitável. Demitirem-se, sairem pela direita baixa e desaparecerem no horizonte, óbviamente depois de devidamente sancionados.
E os "media"?
Bom, pelo menos já ouvi numa televisão nacional, o comentário de que tinham estado reticentes e desconfiados desde o início e, se esperarmos alguns dias veremos esta gente na linha da frente de uma guerra, contra os que difundiram a ideia de que o fim do mundo era já ali ao virar da esquina.
Cambada de prostitutas, digo eu.
Um abraço
GED

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