segunda-feira, outubro 24, 2011

FERNÃO CAPELO GAIVOTA

Ursula K Le Guin uma das minhas escritoras favoritas, fala nos seus livros, principalmente na trilogia "TERRAMAR", de voar em ventos diferentes.
A ideia, embora a tenha mais ou menos percebido, nunca foi clara para mim.
Até recentemente.
Voar é um acto de liberdade. Qualquer ave anseia por voar alto, o voo maior, o voo de uma vida. Nem sempre é possível, porque uma infinidade de coisas pode correr mal.
Pode nunca ser possível saír do bando e voar sózinho esse voo que vale uma vida.
Então, temos que voar nos ventos diferentes, nos ventos dos amigos, da poesia, da música, aprender a dançar com as palavras.
Não é a suprema felicidade, mas pode-se sobreviver com isso.

4 comentários:

Bípede Falante disse...

Talvez seja mais fácil sair de um bando do que entrar para um. Sei lá. Eu sempre fui de voar sozinha, por isso, não sou boa para opinar.
bjs.
BF

...AMANHECER disse...

Interessante, mto interessante. Não sei se percebi bem a mensagem, voar... mas só a favor dos ventos,ventos diferentes, mas a favor como se fossem uma brisa (conformismo à limitada vida)...para um título onde o personagem abandona o bando, voa contra os ventos, acredita nos sonhos,procura o que quer mesmo quando os deuses parecem conspirar contra ele. Entendi bem? Se entendi, para terminar espero que a alcateia não abandone o seu lugar e que o personagem faça o seu voo maior...
Boa noite, um beijo

GED disse...

Percebeu sim.
Beijo

GED disse...

Bípede. Nem uma coisa nem outra.
Mas voar sózinho, é uma manifestação suprema de liberdade.
Beijo