quarta-feira, fevereiro 08, 2012

HOJE

As horas dobram-se com lentidão desesperante.
A noite não desabotoa o casaco escuro que habitualmente veste. Nem nenhuma madrugada se vem cravar no sítio habitual.
Apenas eu e a noite teimamos nesta insónia devastadora, que pagaremos mais cedo ou mais tarde.
Revejo o último livro que me ofereceram, "a bicicleta que tinha bigodes", do meu amigo Ondjaki.
Esteve no Porto, juntamente com outro amigo, Luandino Vieira e eu não pude estar com eles.
Onde estarão agora?
Não sei porquê, mas esta devia ser mais uma noite vulgar, de serviço nos Cuidados Intensivos. Mas não é!

1 comentário:

Luna disse...

......Bem haja a todos que os que caminham em frente, mesmo perante as adversidades de uma noite de trabalho!!!!!