quinta-feira, dezembro 28, 2006

AQUECIMENTO GLOBAL 3

Está para saír em Fevereiro o relatório da UN sobre "climate changing".
Para quem não acredita que é necessário fazer alguma coisa, aí vai o sumário do relatório de 2001.

The Third Assessment Report of Working Group I of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) builds upon past assessments and incorporates new results from the past five years of research on climate change. Many hundreds of scientists from many countries participated in its preparation and review.
This Summary for Policymakers (SPM), which was approved by IPCC member governments in Shanghai in January 2001, describes the current state of understanding of the climate system and provides estimates of its projected future evolution and their uncertainties. Further details can be found in the underlying report, and the appended Source Information provides cross references to the report's chapters.

An increasing body of observations gives a collective picture of a warming world and other changes in the climate system.

Since the release of the Second Assessment Report (SAR), additional data from new studies of current and palaeoclimates, improved analysis of data sets, more rigorous evaluation of their quality, and comparisons among data from different sources have led to greater understanding of climate change.
The global average surface temperature has increased over the 20th century by about 0.6°C.
The global average surface temperature (the average of near surface air temperature over land, and sea surface temperature) has increased since 1861. Over the 20th century the increase has been 0.6 ± 0.2°C ( This value is about 0.15°C larger than that estimated by the SAR for the period up to 1994, owing to the relatively high temperatures of the additional years (1995 to 2000) and improved methods of processing the data. These numbers take into account various adjustments, including urban heat island effects. The record shows a great deal of variability; for example, most of the warming occurred during the 20th century, during two periods, 1910 to 1945 and 1976 to 2000.
Globally, it is very likely7that the 1990s was the warmest decade and 1998 the warmest year in the instrumental record, since 1861.
New analyses of proxy data for the Northern Hemisphere indicate that the increase in temperature in the 20th century is likely to have been the largest of any century during the past 1,000 years. It is also likely that, in the Northern Hemisphere, the 1990s was the warmest decade and 1998 the warmest year. Because less data are available, less is known about annual averages prior to 1,000 years before present and for conditions prevailing in most of the Southern Hemisphere prior to 1861.
On average, between 1950 and 1993, night-time daily minimum air temperatures over land increased by about 0.2°C per decade. This is about twice the rate of increase in daytime daily maximum air temperatures (0.1°C per decade). This has lengthened the freeze-free season in many mid- and high latitude regions. The increase in sea surface temperature over this period is about half that of the mean land surface air temperature.

Temperatures have risen during the past four decades in the lowest 8 kilometres of the atmosphere.

Since the late 1950s (the period of adequate observations from weather balloons), the overall global temperature increases in the lowest 8 kilometres of the atmosphere and in surface temperature have been similar at 0.1°C per decade.
Since the start of the satellite record in 1979, both satellite and weather balloon measurements show that the global average temperature of the lowest 8 kilometres of the atmosphere has changed by +0.05 ± 0.10°C per decade, but the global average surface temperature has increased significantly by +0.15 ± 0.05°C per decade. The difference in the warming rates is statistically significant. This difference occurs primarily over the tropical and sub-tropical regions.
The lowest 8 kilometres of the atmosphere and the surface are influenced differently by factors such as stratospheric ozone depletion, atmospheric aerosols, and the El Niño phenomenon. Hence, it is physically plausible to expect that over a short time period (e.g., 20 years) there may be differences in temperature trends. In addition, spatial sampling techniques can also explain some of the differences in trends, but these differences are not fully resolved.

Snow cover and ice extent have decreased.

Satellite data show that there are very likely to have been decreases of about 10% in the extent of snow cover since the late 1960s, and ground-based observations show that there is very likely to have been a reduction of about two weeks in the annual duration of lake and river ice cover in the mid- and high latitudes of the Northern Hemisphere, over the 20th century.
There has been a widespread retreat of mountain glaciers in non-polar regions during the 20th century.
Northern Hemisphere spring and summer sea-ice extent has decreased by about 10 to 15% since the 1950s. It is likely that there has been about a 40% decline in Arctic sea-ice thickness during late summer to early autumn in recent decades and a considerably slower decline in winter sea-ice thickness.

Global average sea level has risen and ocean heat content has increased.

Tide gauge data show that global average sea level rose between 0.1 and 0.2 metres during the 20th century.
Global ocean heat content has increased since the late 1950s, the period for which adequate observations of sub-surface ocean temperatures have been available.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

MUSICA1

Hoje acordei particularmente nostálgico.
Ainda a manhã não tinha acabado e, um amigo enviou-me o novo CD do Ruy Mingas ( memórias).
Estou a ouvi-lo e os sonhos e as saudades correm à desfilada.

Vem-me à cabeça este texto que não tem nada a ver com música. Ou terá?

Sempre me incomodou esta treta da cor da pele. Ser africano e mais concretamente angolano, não tem do meu ponto de vista, absolutamente nada a ver com as demãos de cada um. Se a mim só me deram uma demão de tinta, isso não me faz sentir europeu. Deixo-vos um excerto, que comentarão se assim o entenderem.Embora se trate de um texto, que não é meu, pareceu-me que neste contexto, o famigerado copy-paste, tem aqui razão de ser. Nem sequer me revejo totalmente nestas teses, mas pareceu-me um bom principio para discutirmos estes factos, que afligem tanta gente, neste inicio de século XXI. Boas Festas.
...neste sentido, o nacionalismo dos brancos africanos não foi um fenómeno marginal na história de África, tão-pouco de Angola, ainda que o seu estudo tenha sido largamente neglicenciado por intelectuais, académicos e politicos. No entanto, o nacionalismo dos brancos angolanos foi rejeitado pelas elites negras e mestiças dos movimentos de libertação. Para essa rejeição contribui poderosamente a instrumentalização da ideia de raça. A ideia de raça é uma invenção dos tempos modernos e não encontra uma confirmação empirica objectiva, isto é, não há raças biológicas, mas apenas raças inventadas sociológicamente, segundo as ideologias dominantes em determinado tempo e espaço.Na realidade a ideia moderna de raça surgiu no contexto cultural europeu e foi exportada para o resto do planeta juntamente com duas outras ideias que marcaram a modernidade ocidental: as ideias de classe e de nação.... A ideia de classe propunha uma aliança de grupo baseada na posição comum perante a propriedade dos meios de produção. Mas a construção de consciência colectiva de classe não se mostrou uma tarefa fácil e não obteve os resultados inicialmente esperados. A ideia de raça considerava que cada tipo racial tomaria posse do território que naturalmente lhe fosse mais adequado, mas esta noção deu lugar à crença de que os brancos tinham uma superioridade inata que lhes permitia estabelecer e dominar todas as regiões do globo. Contudo, os êxodos maciços das populações brancas nas vésperas ou na sequência das independências asiáticas e africanas vieram demonstrar precisamente o contrário!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

AQUECIMENTO GLOBAL 2


Aparentemente muito pouca gente se importa com o que acontece ao planeta.Ouvi há pouco uma notícia estarrecedora.Dentro de 35 anos, toda a neve do Árctico desaparecerá durante o verão. Imaginem o que vem por aí. Claro que quem pode fazer alguma coisa nesta militancia, já o faz e possívelmente a ajuda é preciosa. No entanto a maioria mete a cabeça na areia ou não acredita. A desculpa é sempre a mesma. Se os países mais culpados não o fazem, porque haveremos de ser nós individualmente a fazê-lo?Pois é. Chama-se a isto militancia pura e dura. Com os nossos gestos diários, fazer o processo mudar de rumo. Além do mais, relembrar a todos os que nos ouvem que o protocolo de Kioto anda por aí e que apesar de tudo vai cada vez mais sendo cumprido.

Um abraço

quinta-feira, dezembro 14, 2006

MUSICA

O meu pai, quando os Beatles apareceram ( ele que era um inveterado amante de música clássica), ficou desgostoso com o meu apreço pelos mesmos. Isso é música de tchingufe dizia ele.
Muitos anos volvidos, quando eu já tinha aprendido a gostar de música clássica, rendeu-se.
Afinal tinhas alguma razão. Os Beatles não são nada maus!
Vem isto a propósito do aparecimento do album LOVE. Um luxo.
Ouçam-no e desfrutem.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

FOTOGRAFIAS 3

MAR
NINHOS RADICAIS