segunda-feira, novembro 29, 2021

"GERAÇÃO RASCA"


Desde 1969, que a minha preferência partidária se mantém a mesma. E manter-se-á no futuro. Posso dizer com absoluta convicção que não sou, nunca fui e nunca serei simpatizante do PSD.

Rui Rio venceu a luta interna e terminou com a carreira política de Rangel. Tudo em ordem, portanto?

Nem por isso. A começar por Rangel e seguindo-se os apaniguados do costume, começaram a surgir as opiniões bastante idiotas destes senhores.

A melhor delas todas veio do próprio Rangel, logo seguida pelos seus fervorosos adeptos: "parabéns a Rui Rio, vou regressar ao meu lugarzinho do Parlamento Europeu, e parabéns ao PSD que agora tem finalmente um lider legitimado" .

Mas afinal Rui Rio era presidente do PSD de forma ilegítima? E o PSD sabia disso? Precisava de ser legitimado?

Na verdade, cansa ver a mesma manobra política repetida à exaustão. Vamos lá deixar este palhaço, governar este PSD entre eleições e na hora certa vai para a rua e surge um novo messias.

Estamos a viver tempos difíceis. Há gente, muita gente mentalmente alcoólica, que se propõe tomar conta dos destinos de um país, e não é só cá. Os exemplos abundam: Boris Johnson, Biden (que já anunciou que se vai recandidatar, se na altura ainda se lembrar), o inefável Venturinha que faria de Portugal uma sucursal da Alemanha nazi, Stoltemberg que cada vez que fala diz asneiras, Marta Temido que de uma assentada criou milhares de inimigos, que não esquecerão dê ela as desculpas que der.

Isto vai mudar, tem de mudar. As pessoas capazes têm de conseguir dar a cara e acabar com a influência das redes sociais, tão do agrado destes medíocres. A única coisa que me apetece dizer-lhes é que vão dar banho ao cão.

segunda-feira, novembro 15, 2021

terça-feira, novembro 09, 2021

segunda-feira, novembro 08, 2021

ENGANOS

 


Esta foto apareceu com o título "consequências das alterações climáticas"

Pede-se muito pouco aos jornalistas hoje em dia. Mas pelo menos deve exigir-se que não digam asneiras. Tiraram a carteira como? Que exigências lhes são pedidas? Que cultura geral é avaliada.
Companheiros escribas, as alterações climáticas poderão até ser ampliadas por esta situação, mas a isto chama-se poluição. Lixo puro e duro. E encantem-se porque não foram porcos nem outras espécies não racionais. Fomos, somos todos nós que depois disto vamos fazer manifestações de protesto para o COP 26.
Façam a vossa parte.


sexta-feira, novembro 05, 2021

QUERIDA EUROPA

( O peso dos impostos e contribuições sociais na economia portuguesa subiu para 35.4%. Apesar de ter atingido o valor mais alto desde 1995, a carga fiscal em portugal continua a ser inferior à média europeia)



A sociedade europeia caminha com passadas largas para a sua destruição.

Os orçamentos dos estados são sempre deficitários, e a dívida aumenta sistemáticamente.

Por outro lado, ou se calhar por causa disso, a pressão fiscal é alucinante. Paga-se imposto por tudo. Quem lá vive sabe que as cartas das finanças são quase diárias. Sobre as classes médias e mais desfavorecidas, claro. As empresas com todas as suas deduções e mordomias estatais quase não pagam impostos. E mesmo assim, quando o lucro diminui deslocalizam-se e vão escravizar outros povos. A invenção de novos impostos é feita quase diáriamente. Até já se paga um IMI diferente e mais pesado se a nossa casa estiver mais virada ao sol que as outras. Virá o dia em que teremos que pagar para respirar. Ou não.

Acresce a isto que há funcionários publicos  a mais, um emprego em cada cinco. Ineficientes, sempre em greve para obter mais e mais.

É o neoliberalismo no seu melhor, em rota de colisão. Vai explodir e toda a gente sabe disso.

TOO GOOD TO GO


Básicamente é uma segunda oportunidade para os restos de comida nos restaurantes.

Começou em 2015 na Dinamarca e actualmente estende-se a 17 países e quase cem milhões de refeições salvas por ano.

Colateralmente há uma diminuição de emissão de 250 mil toneladas de Co2.

Não há de facto o perigo de fome no mundo por escassez de alimentos. O que há é enormes desperdícios, que finalmente começam a ser orientados e partilhados.

quarta-feira, novembro 03, 2021

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


Ainda tenho reservas sobre tudo o que diga repeito a aquecimento global, destinos catastróficos, extinção das espécies, etc.

De um lado temos ambientalistas, ONG´s e afins, cientistas, proclamando o fim do mundo, na maior parte das vezes dogmáticos, atirando com o aumento de 2 graus centigrados para tudo quanto é lado.

Do outro lado da barricada há também muito boa gente, afirmando que tudo isto se trata de mais um ciclo de aquecimento / arrefecimento do planeta. Na verdade o aquecimento global é uma hipotese fornecida por modelos teóricos baseando-se em relações primárias que anunciam um aumento de temperatura, nem sempre confirmado. São numerosas as contradiçoes entre as previsões e os factos climáticos observados directamente. A ignorância destas distorções flagrantes constitui uma impostura cientifica. Nos anos 70 verificou-se um desvio climático que os modelos não previram. Traduziu-se sobretudo pela violência e irregularidade do tempo e foi provocado pela modificação do modo de circulação geral da atmosfera. O problema fundamental não é prever o clima em 2100. Deve-se antes determinar as causas deste desiquilibrio recente. O que predomina no debate actual e o falseia é que as alterações climáticas são um tema da climatologia, tratadas como se fossem do ambiente. Em anexo ao da poluição, que tem sido um excelente alibi moral. ( Marcel Leroux )

E é este o ponto da situação actual, agravado pelas constantes lutas e trocas de mimos entre os dois exércitos. Mas, há uma ideia base comum a todos, virtualmente a todos os cientistas, pseudo-cientistas, pessoas comuns, ambientalistas. Independentemente de qual facção tenha razão, temos que fazer muito mais para não agravar as condições ambientais. Ainda que este seja um ciclo natural, não pode nem deve ser sobrecarregado com a nossa imbecil maneira de viver. Portanto parece que de uma forma ou outra estamos todos de acordo e não basta preservar as florestas e os mangais. Pode até servir de bandeira mas é totalmente insuficiente. 

Lembremos apenas alguns dos problemas: produção de quantidades incomensuráveis de metano a partir da criação superintensiva de gados. Colateralmente o abate das floresta tem pouco a ver com madeireiros. Serve apenas para ter terreno para plantações imensas de soja para alimentar esses gados. E que dizer dos lençóis freáticos contaminados pelos supermatadouros desse mesmo gado? E que tal resolver a pesca intensiva de arrasto de fundo, ou de redes de malhas proibidas. E quanto ao cultivo intensivo de peixe? E quanto aos carros eléctricos? Alguém já explicou que no final das contas não se ganha quase nada em termos de poluição? E quanto aos milhões de aviões que habitam os nossos céus permanentemente, descarregando excesso de Co2 a cada segundo que passa? E quanto ao uso descontrolado do "streaming"? E quanto ao redimensionamento das cidades onde vivemos? E quanto aos plásticos e lixos descontrolados? E quanto à distribuição equitativa de água e energias alternativas? Por esta pequena amostra dos problemas, se percebe que o nosso estilo de vida tem de mudar radicalmente, mesmo em termos alimentares. 

E aqui surge o conceito de desenvolvimento sustentável: Crescimento sustentável, é básicamente atender e melhorar as necessidades da actual geração sem comprometer as necessidades das gerações futuras. É uma política de equilibrio, que permite não esgotar os recursos. Fácil de dizer.

Tenho ouvido muitos debates e quase todos muito pobres, parcelares com visões enviesadas e domésticas dos problemas. Ontem vi um desses programas. Prácticamente só disseram trivialidades, mas alguém lançou uma ideia genial, e é assim que o mundo pula e avança. Nenhum governo vai conseguir resolver os problemas se não tiver a população envolvida activamente, e portanto como princípio deve-se fazer um esforço nesse sentido. Mas o melhor mesmo era que os ministérios da educação por esse mundo fora, tornassem obrigatório curricularmente e no ensino médio, 100 horas anuais de trabalho comunitário. Que melhor maneira de olhar para as desigualdades sociais e todos os problemas subjacentes. E a malta nova é voluntariosa, dedicada. Na verdade eles são o nosso futuro, se lhes dermos oportunidade disso.

Porque não vamos poder esperar pelos acordos de Paris, ou pelo COP 26 ou seja lá pelo que for.