quinta-feira, agosto 05, 2021

PRAGMATISMO


Sou fervoroso adepto da teoria do caos, o mesmo é dizer, tento adaptar-me e ser pragmático sempre que a situação surge.

O mesmo acontece em relação ao conhecimento. Vida é conhecimento em constante evolução e eu tento acompanhar todos os dias, os novos conhecimentos que nos chegam.

Tudo isto para dizer que sendo ecologista, continuo sendo pragmático.

Sempre me confundiu que organizações ecologistas, como o Greenpeace por exemplo, baseiem as suas actuações em dados pré-estabelecidos e não os questionem. Estamos habituados a ouvir dizer que a libertação de Co2 provoca efeito de estufa e que a poluição humana é responsável por tudo quanto está a acontecer. Somos bombardeados todos os dias, com novas directrizes (carros eléctricos até 2035, diminuição acelerada da pegada carbónica), e quase nunca nos questionamos sobre a bondade destas directrizes.

No entanto, e já aqui o referi há muita discussão sobre libertação de CO2 e os carros eléctricos. A situação não é muito clara ainda, mas pessoalmente acho que vamos ganhar quase nada.

Por outro lado, como é possível falar em diminuir a pegada carbónica, e ao mesmo tempo permitir que os países comprem quotas de carbono? Alguma coisa vai mal neste nosso reino.

Finalmente, gente muito respeitada vem a público dizer que a contribuição do ser humano para a poluição representa menos de um por cento, que os dados sobre aquecimento global, degelos, furacões e alterações climáticas é apenas um ciclo igual a tantos outros na história da Terra.

Essas mesmas pessoas, não enjeitam os males da poluição principalmente urbana, e são fervorosos defensores de uma vida nova autosustentável, cuidando dos nossos recursos. Menos poluição, menos desbaratamento das nossas florestas, menos capturas maciças na pesca, meno aquacultura intensiva, menos criação intensiva de gados, menos contaminação dos lençóis freáticos, menos streaming, etc.

Parece-me ouvidas ambas as partes, que estes cientistas têm razão. Há um mundo oculto de negócios por trás destas alterações climáticas. Quanto a mim, continuo a ler aquilo que vale a pena ler, tentando escrutinar através deste nevoeiro que alguns querem que pareça denso.

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